Um borracheiro morreu esmagado ao trocar pneu do ônibus da cantora Allana Macedo na EPIA Norte; socorro demorou, equipe tentou reanimação por cerca de uma hora. Notícias, relatos e reação.
Na tarde de domingo, 26 de outubro de 2025, um acidente fatal envolvendo o ônibus da cantora Allana Macedo deixou a cena que ninguém queria ver: o borracheiro Alexsandro Mota da Silva foi esmagado enquanto trocava um pneu na EPIA Norte, próximo ao Parque Nacional de Brasília. Testemunhas relataram que o veículo cedeu por causa da suspensão a ar após a retirada de um dos macacos hidráulicos; o corpo de socorro tentou reanimá-lo por cerca de 60 minutos, sem sucesso. A Polícia Civil (PCDF) investiga as circunstâncias e a assessoria da artista afirmou que a equipe está abalada e colaborando com as autoridades. :contentReference[oaicite:0]{index=0}
O episódio ocorreu por volta das 17h31, quando o ônibus que transportava a cantora, músicos e produção voltava de um show em São Félix do Xingu (PA). Segundo relatos oficiais, a vítima — identificada pela Polícia Civil como Alexsandro Mota da Silva — realizava o reparo quando a estrutura do veículo, que possui um sistema de suspensão a ar, cedeu sobre parte do seu corpo ao ser retirado um dos macacos hidráulicos. Populares conseguiram puxá-lo debaixo do ônibus e acionaram o socorro, mas ele foi declarado morto no local após longas tentativas de reanimação. :contentReference[oaicite:1]{index=1}
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) mobilizou quatro viaturas de resgate e o helicóptero do resgate aéreo para atender a ocorrência; as equipes iniciaram manobras de reanimação cardiopulmonar que duraram cerca de uma hora. Apesar do esforço dos socorristas, o borracheiro não resistiu. Vídeos e fotos que circulam nas redes mostram o desespero de quem estava no local e a atuação das equipes de emergência.
Repercussão, investigação e a versão da produção: perguntas que pedem resposta

Em nota, a assessoria da cantora disse que o pneu apresentou falha e que um profissional local foi chamado para o reparo; afirmou também que Allana e sua equipe estão prestando toda a assistência necessária e colaborando com as investigações. A Polícia Civil do Distrito Federal abriu inquérito para apurar responsabilidades e as circunstâncias exatas do acidente — especialmente uma possível falha no procedimento de suspensão do veículo ou erro em equipamentos de elevação.
Há perguntas óbvias e urgentes: quem autorizou a retirada do macaco? Havia condições e ferramenta adequada para o serviço? O ônibus tinha laudo de manutenção atualizado? Em eventos com logística pesada, a rotina costuma ser corrida — mas correria não pode virar descaso com vidas. Especialistas em segurança veicular alertam que veículos com suspensão a ar exigem procedimentos específicos e plataformas/apoios redundantes para evitar tombos e desabamentos. Se procedimentalmente algo foi negligenciado, a família e a sociedade merecem respostas claras e rápidas.
Do ponto de vista humano, a cena acende debate sobre proteção a trabalhadores terceirizados que operam em condições inseguras e, muitas vezes, sem garantias. Quem paga o preço por erros, pressa ou economia de procedimento? A morte de Alexsandro deixa perguntas que vão além da investigação policial: apontam para práticas de segurança e responsabilidade social que precisam ser revistas em shows, turnês e logística de artistas.
Nas redes sociais, o episódio se espalhou com rapidez — entre indignação e pedidos de apuração, há também manifestações de solidariedade à família e cobranças para que a produção da artista arque com custos e esclarecimentos. Fontes locais narram que a equipe da cantora ajudou a retirar a vítima do veículo e permaneceu no local até a chegada do socorro. A cobertura jornalística segue atualizando com novas informações e possíveis depoimentos de testemunhas.
Em ambientes de alto risco como estrada, palco e bastidores, protocolos de segurança são essenciais. A investigação do caso deverá analisar registros de manutenção, notas fiscais de reparo, registros de horários e depoimentos das pessoas que estavam no entorno. Enquanto as autoridades trabalham, a família do borracheiro fica com a ausência irreparável de um provedor — e a cidade com a lembrança bruta de um acidente que poderia ter sido evitado.






