Em uma revelação surpreendente, Paula Fernandes abre o jogo sobre o controverso uso do chapéu em sua carreira e surpreende ao elogiar a novata Ana Castela durante gravação de DVD

Em um momento de franca abertura, Paula Fernandes revela os bastidores pouco conhecidos de sua trajetória na música sertaneja e como um simples chapéu se tornou o centro de uma polêmica que durou anos. Durante uma entrevista emocionante no podcast “PodDelas”, a veterana não só compartilhou detalhes de sua colaboração com Ana Castela, mas também expôs a verdade sobre as pressões estéticas na indústria da música.

Ela trouxe de volta uma coisa que estava muito carente” confessou Paula Fernandes ao discutir a influência de Ana Castela na moda sertaneja. A questão do chapéu, que pode parecer trivial para alguns, carrega um peso enorme para Paula, que foi forçada a abandonar o adereço no início de sua carreira. “Quando estava despontando, tiraram meu chapéu e fiquei revoltada. Disseram: vai te limitar muito, vão achar que você é do rodeio,” chocou a cantora com sua declaração.

A recuperação desse ícone não é apenas um detalhe de estilo, mas um símbolo de resistência e autonomia. Paula expressou gratidão a Ana Castela por reavivar essa parte de sua identidade. “Quando eu vi essa menina lá, eu vou mesmo e f***, até brinquei com ela e disse obrigado, que estava devendo o chapéu que um dia me tiraram.” Essas palavras ressoam com uma força que reverbera além das notas de suas músicas.

“Pássaro de Fogo” renasce das cinzas com Paula Fernandes e Ana Castela

(Ana Castela e Paula Fernandes | Foto: Divulgação)

A escolha da faixa “Pássaro de Fogo” para o DVD de Ana Castela não foi apenas uma decisão artística, mas uma conexão emocional profunda. Paula Fernandes revela que nunca tinha liberado a canção para regravação antes, apesar de inúmeros pedidos. “A mãe dela é apaixonada pela música. Aquela coisa de sonhar em ver a Ana ser cantora por ver a Paula Fernandes cantando ‘Pássaro de Fogo’. Então eu acho que quando é assim é genuíno,” compartilhou, destacando a importância sentimental da música para Ana e sua família.

A entrevista de Paula Fernandes surpreende não só por suas revelações sobre conflitos e pressões estéticas, mas também por demonstrar como a música sertaneja, frequentemente vista sob a lente do entretenimento, é um veículo de expressões pessoais profundas e, às vezes, de lutas internas. Ao elogiar Ana Castela, Paula não só passa o bastão para a próxima geração, mas também endossa um espírito de autenticidade e rebelião que define o verdadeiro significado de ser uma cantora sertaneja no Brasil contemporâneo.

Esta entrevista não apenas lança luz sobre as dificuldades enfrentadas por artistas consagrados como Paula Fernandes, mas também celebra a nova onda de talentos que, como Ana Castela, estão prontos para redefinir o gênero com suas próprias regras e verdade.

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