Ana Castela revela que ainda usa cola na orelha após otoplastia, e cirurgião plástico explica por que as orelhas podem voltar a se projetar mesmo depois da cirurgia.

A cantora sertaneja Ana Castela abriu o jogo sobre um assunto que a acompanha desde a infância: o formato de suas orelhas. A cantora sertaneja revelou que já sofreu bullying por ter orelha de abano e contou que, mesmo após passar por uma cirurgia plástica, ainda recorre a uma “colinha” para disfarçar a projeção das orelhas.

A confissão reacendeu o debate sobre a otoplastia, cirurgia indicada para corrigir orelhas proeminentes, e levantou uma dúvida comum: por que, em alguns casos, as orelhas voltam a se projetar mesmo depois do procedimento? Segundo especialistas, a recidiva pode acontecer por fatores anatômicos, cicatriciais e até comportamentais no pós-operatório.

De acordo com o cirurgião plástico Carlos Tagliari, responsável por esclarecer o tema, cada organismo reage de forma diferente à remodelação da cartilagem. Em alguns pacientes, a chamada “memória” da cartilagem é tão forte que ela tenta voltar ao formato original, exigindo acompanhamento rigoroso após a cirurgia.

Quando a otoplastia pode falhar e por que a cola na orelha não resolve

Ana Castela, mulheres do Agro

Tagliari explica que o resultado da otoplastia a longo prazo depende de vários fatores: técnica utilizada, qualidade da cartilagem, grau de projeção e cuidados no pós-operatório. “Quando a cartilagem é muito rígida ou o descolamento precisa ser maior, o risco de abertura aumenta. Se o paciente não seguir as orientações, como evitar dormir sobre a orelha nas primeiras semanas, a estrutura pode perder sustentação”, alerta o médico.

O especialista também destaca que soluções como colar a orelha com esparadrapo ou produtos adesivos têm apenas efeito estético temporário e não corrigem a deformidade. Em alguns casos, o uso indiscriminado desses recursos pode causar irritações na pele. Para bebês, a recomendação mais comum é o uso de moldes de silicone nas primeiras semanas de vida, quando a cartilagem ainda é mais maleável. Já em crianças maiores e adultos, a otoplastia continua sendo a principal opção para casos moderados e graves.

Bullying, autoestima e a fala bem-humorada de Ana Castela

A cantora, hoje com 22 anos, contou que sempre foi alvo de piadas por conta das orelhas e que o incômodo começou ainda na infância. Ela chegou a ser vítima de perfis falsos nas redes sociais que focavam justamente nessa característica. Ana revelou que fez uma cirurgia para tentar corrigir o formato, mas o resultado não foi definitivo, e as orelhas voltaram a se projetar com o tempo.

Atualmente, a sertaneja usa um produto adesivo para aproximar as orelhas da cabeça e disfarçar a aparência. Em tom bem-humorado, ela contou aos seguidores: “Um tempo atrás, achei uma colinha que estou usando agora, aliás. É um ‘trequinho’ que você coloca na orelha e cola. Olha que bonitinho que fica!”. Mesmo assim, fez questão de reforçar uma mensagem de autoestima ao público: “Vocês são lindos e perfeitos, não precisam disso. Só eu que sou um fusca de porta aberta sem isso aqui”, brincou.

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dedicados à pesquisa, cobertura e promoção do gênero que move o coração do Brasil. Fundador e CEO do Movimento Country, o maior portal de música sertaneja do país, Hedmilton transformou sua paixão pelo campo e pela cultura popular em uma das principais referências do entretenimento brasileiro. Reconhecido por sua visão pioneira, já entrevistou os maiores nomes do sertanejo, cobriu festivais históricos e ajudou a consolidar o gênero nas plataformas digitais. Sua trajetória une jornalismo, estratégia digital e curadoria musical, tornando-o uma autoridade respeitada tanto por artistas quanto pelo público. Hoje, lidera o Movimento Country com o mesmo propósito de quando começou: valorizar as raízes, celebrar os artistas e conectar o sertanejo com novas gerações.