Custos de Produção de Suínos e Frangos em Outubro: Análise da Embrapa Suínos e Aves

O levantamento da Embrapa Suínos e Aves revela a disparidade nos custos de produção de suínos e frangos de corte em outubro. Enquanto Santa Catarina apresenta alta, o Paraná registra queda.

Comportamento Distinto dos Custos

Os custos de produção de suínos e frangos de corte apresentaram comportamentos distintos em outubro, segundo levantamento da Embrapa Suínos e Aves por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS). Esta diferença reflete as condições locais e as variações nos insumos, que impactam diretamente no preço final ao consumidor.

Santa Catarina em Alta

No estado de Santa Catarina, o custo de produção do quilo do suíno vivo alcançou R$ 6,35. Essa marca representa uma alta de 1,09% em relação ao mês anterior. O Índice de Custo de Produção do Suíno (ICPSuíno) chegou a 363,01 pontos, refletindo um aumento acumulado de 2,23% ao longo de 2025. Nos últimos 12 meses, a variação foi de 2,03%. Essa alta é impulsionada, principalmente, pelo aumento no preço da ração, que é responsável por 70,72% do custo total na modalidade de ciclo completo e teve um aumento de 1,28% no mês.

Queda nos Custos do Frango no Paraná

Por outro lado, o cenário no Paraná é mais otimista para os consumidores. O custo de produção do frango de corte recuou em outubro para R$ 4,55, uma queda de 1,71% em relação a setembro. O ICPFrango atingiu 352,48 pontos, indicando uma variação negativa de -4,90% no acumulado do ano e -2,74% nos últimos 12 meses. Essa redução, assim como no caso dos suínos, está diretamente relacionada ao preço da ração, que representa 63,10% dos custos totais e sofreu uma diminuição de 3,01%.

Referências nos Custos de Produção

Os estados de Santa Catarina e Paraná são referencias nacionalmente no que se refere aos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs). Ambas as regiões são os maiores produtores de suínos e frangos de corte do Brasil. A Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) disponibiliza não apenas as informações de Santa Catarina e Paraná, mas também fornece estimativas de custos para Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Essa diversidade de dados visa oferecer subsídios técnicos e econômicos para a gestão dos sistemas produtivos nacionais.

Impactos na Gestão e Economia

Os dados coletados pela CIAS são de grande importância para os produtores, pois refletem a dinâmica do mercado e podem influenciar decisões estratégicas. Diante das flutuações nos custos de insumos, é crucial que os criadores acompanhem essas variações para otimizar suas operações e melhorar a rentabilidade. Além disso, compreender as tendências de custos pode ajudar na precificação dos produtos e na competitividade no mercado.

O Que Esperar para o Futuro?

Com as mudanças observadas nos custos de produção, fica a dúvida sobre como essas tendências podem afetar o mercado no futuro. Se os preços da ração continuarem a oscilar, isso poderá influenciar não apenas os custos de produção, mas também a oferta e a demanda nos próximos meses. Produtores e consumidores devem estar atentos a essas mudanças para se adaptarem às novas realidades do mercado.

  • O custo de produção do suíno vivo em Santa Catarina foi de R$ 6,35.
  • A ração representa 70,72% do custo total na produção de suínos.
  • No Paraná, o custo do frango de corte caiu para R$ 4,55.
  • O ICPFrango atingiu 352,48 pontos em outubro.
  • A CIAS fornece estimativas de custos para vários estados além de SC e PR.
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dedicados à pesquisa, cobertura e promoção do gênero que move o coração do Brasil. Fundador e CEO do Movimento Country, o maior portal de música sertaneja do país, Hedmilton transformou sua paixão pelo campo e pela cultura popular em uma das principais referências do entretenimento brasileiro. Reconhecido por sua visão pioneira, já entrevistou os maiores nomes do sertanejo, cobriu festivais históricos e ajudou a consolidar o gênero nas plataformas digitais. Sua trajetória une jornalismo, estratégia digital e curadoria musical, tornando-o uma autoridade respeitada tanto por artistas quanto pelo público. Hoje, lidera o Movimento Country com o mesmo propósito de quando começou: valorizar as raízes, celebrar os artistas e conectar o sertanejo com novas gerações.