Amado Batista, de 74 anos, casou-se com Calita Miranda, 51 anos mais nova, sob regime de separação total de bens; entenda o motivo e a nova lei.

Amado Batista, um dos nomes mais consagrados da música popular brasileira, voltou aos holofotes não apenas pelo sucesso de suas canções, mas por causa do seu casamento com Calita Franciele Miranda de Souza, 51 anos mais jovem que o cantor. O detalhe que chamou atenção do público foi o regime de separação total de bens escolhido pelo casal.

A união civil aconteceu em 2025 e rapidamente gerou curiosidade entre os fãs sobre o acordo patrimonial firmado. O artista, hoje com 74 anos, seguiu o modelo que ainda é o mais comum em casamentos de pessoas acima de 70 anos: a separação total de bens, em que cada cônjuge mantém a posse exclusiva do que possui, sem comunhão patrimonial.

Mas o caso de Amado Batista e Calita vai além da formalidade: ele reflete uma mudança recente nas leis brasileiras que agora permitem maior liberdade de escolha para casais com diferença de idade significativa. Mesmo com a nova possibilidade, o cantor optou por manter o regime que garante autonomia financeira e preserva seu vasto patrimônio construído ao longo de mais de cinco décadas de carreira.

O que diz a lei sobre casamentos após os 70 anos

Até 2024, a legislação brasileira determinava que pessoas com mais de 70 anos eram obrigadas a se casar sob o regime de separação total de bens, medida criada para evitar litígios por herança e proteger o idoso de possíveis golpes financeiros. Contudo, uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) passou a permitir que casais nessa faixa etária possam escolher outro tipo de regime, desde que façam um pacto antenupcial registrado em cartório.

No caso de Amado Batista, tudo indica que o cantor manteve o modelo tradicional — uma escolha vista como prudente e juridicamente segura. Isso significa que Calita Miranda não tem direito automático sobre os bens adquiridos antes do casamento, nem participação nas propriedades ou empresas registradas exclusivamente em nome do artista.

O impacto da separação total de bens

Amado Batista
Amado Batista (Foto: Divulgação)

Com esse regime, ambos os cônjuges continuam financeiramente independentes. Em caso de divórcio, cada um permanece com o que está em seu nome. A jovem Calita, apesar da diferença de idade, acompanha Amado em eventos e viagens, mas legalmente não compartilha o patrimônio milionário que inclui fazendas, casas e investimentos espalhados pelo país.

Especialistas em direito de família destacam que a escolha de Amado Batista é estratégica. Além de proteger o patrimônio, o regime reforça a imagem pública de transparência do cantor, que há anos figura entre os artistas mais ricos do país e é conhecido por sua postura conservadora e discreta em relação à vida pessoal.

Carreira sólida e amor duradouro

Amado Batista construiu uma carreira marcada por sucessos românticos e uma base fiel de fãs. Ao lado de Calita, o cantor mostra que o amor pode atravessar gerações, ainda que o relacionamento desperte curiosidade e polêmica. Juntos, eles vivem entre Goiânia e Brasília, mantendo uma rotina de apresentações e compromissos públicos.

Mesmo sob o regime de separação total de bens, fontes próximas afirmam que o casal mantém uma relação harmoniosa e madura, baseada em respeito e companheirismo. Para muitos, a história de Amado e Calita é a prova de que o amor não tem idade — mas a prudência jurídica, sim.

Por Hedmilton Rodrigues — especialista em música sertaneja, com mais de 23 anos de experiência, CEO e fundador do site Movimento Country, o maior portal de música sertaneja do Brasil.

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dedicados à pesquisa, cobertura e promoção do gênero que move o coração do Brasil. Fundador e CEO do Movimento Country, o maior portal de música sertaneja do país, Hedmilton transformou sua paixão pelo campo e pela cultura popular em uma das principais referências do entretenimento brasileiro. Reconhecido por sua visão pioneira, já entrevistou os maiores nomes do sertanejo, cobriu festivais históricos e ajudou a consolidar o gênero nas plataformas digitais. Sua trajetória une jornalismo, estratégia digital e curadoria musical, tornando-o uma autoridade respeitada tanto por artistas quanto pelo público. Hoje, lidera o Movimento Country com o mesmo propósito de quando começou: valorizar as raízes, celebrar os artistas e conectar o sertanejo com novas gerações.