Sérgio Reis admite queda de tom pela idade e cutuca Zezé Di Camargo por insistir em cantar no original, mesmo com dificuldades.
Durante uma participação descontraída na rádio, Sérgio Reis acabou protagonizando um momento polêmico ao comentar sobre sua performance na clássica canção “O Menino da Porteira”. A pedido dos ouvintes, o cantor foi convidado a dar uma palhinha do sucesso, mas antes fez questão de apontar que, com a idade, sua voz já não alcança o mesmo tom de décadas atrás.
Com humildade e bom humor, ele admitiu que muitas vezes precisa “abaixar o som” para conseguir interpretar a música com conforto vocal. Porém, foi exatamente aí que surgiu a provocação. Sérgio Reis aproveitou o assunto para comparar sua postura com a de Zezé Di Camargo, a quem chamou de “goianinho teimoso”, por insistir em manter o tom original de suas canções, mesmo quando encontra visíveis dificuldades ao vivo.
Segundo ele, toda vez que escuta Zezé Di Camargo no rádio tentando alcançar notas altíssimas, percebe o quanto o sertanejo se recusa a adaptar sua performance ao passar do tempo. A fala viralizou e rendeu reações nas redes sociais, especialmente por envolver dois ícones do gênero sertanejo em um debate sobre técnica, vaidade e longevidade artística.
Atenção ao tom: quando a experiência fala mais alto no sertanejo
Sérgio Reis completou a reflexão explicando que o mais importante é respeitar os limites do corpo e garantir que a interpretação seja bem entregue ao público. A maturidade vocal, segundo ele, não deve ser um tabu, especialmente entre artistas com carreiras tão longas quanto a de Zezé Di Camargo, que já coleciona décadas de história nos palcos brasileiros.
Após soltar a crítica bem-humorada, o veterano não fugiu do pedido dos fãs e cantou trechos de “O Menino da Porteira”, agradecendo a oportunidade e reforçando seu carinho pelo público. Mesmo com as limitações naturais da idade, sua entrega emocionada mostrou que técnica não é tudo: conexão e verdade continuam sendo o que realmente sustenta um clássico do sertanejo.
